quinta-feira, 2 de março de 2017

Itapetinga: Funcionários da Azaleia reclamam de assaltos a caminho do trabalho

Mães e pais de família continuam sendo vítimas dos ladrões em Itapetinga, principalmente os funcionários da Azaleia Calçados, os quais têm que sair de casa durante a madrugada, para garantir o pão de cada dia. Os ataques acontecem nos pontos de ônibus dos Bairros Nova Itapetinga e Vila Riachão.

Funcionários da empresa de calçados utilizaram a imprensa local, além das redes sociais, nesta quinta-feira (2), para denunciar mais uma ação ousada dos bandidos. Eles disseram que viveram momentos de terror nesta madrugada no bairro Vila Riachão, durante uma tentativa de roubo na principal praça do bairro. “Eram dois homens, um estava armado e atirou para cima. Uma senhora tentou correr e acabou se machucando”, disse uma funcionária, que preferiu não se identificar. “Se você tiver com celular mais simples, eles tomam, batem na sua cara e joga no chão”, ressaltou a mulher. 


Funcionários lamentaram a falta de segurança e cobraram da empresa de calçados um posicionamento a respeito do problema. “A maioria prefere retornar para o horário antigo para não ficar arriscando a vida de madrugada. Daqui a pouco o pessoal vai ficar com medo de sair de casa para trabalhar, porque os bandidos estão tomando conta da cidade”, disse uma mãe de família.

A 8ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) comentou o caso através de nota.

“O que aconteceu foi um fato isolado, onde houve uma tentativa não consumada de roubo. A PM tem realizado patrulhamento específico nos horários e locais de embarque e desembarque de funcionários da Vulcabraz/Azaleia, com o intuito de coibir os crimes contra estes cidadãos. As guarnições da Polícia Militar, que estavam realizando a ronda específica para coibir esses crimes, assim que acionadas chegaram rapidamente no local, porém não encontraram as vítimas, não sendo assim confeccionada a ocorrência junto á PM. Salientando que é de suma importância que as vítimas procurem a PM para registrar a ocorrência, o que ajuda bastante no mapeamento dos crimes nas localidades, gerando assim ações específicas para atender as demandas levantadas”.
Do Itapetinga Repórter

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