Pouco mais de 40 minutos depois, a conta foi paga e o homem saiu do motel, em alta velocidade. Na manhã do dia seguinte, o sacerdote foi encontrado machucado, com sinais de embriaguez, por uma faxineira.
Para a Polícia Militar Rodoviária (PMR), que registrou o boletim de ocorrência sobre o caso, a suspeita é de que Geraldo de Souza tenha sido vítima de sequestro e roubo. Segundo o relato do padre, que consta na ocorrência, ele disse que estava dirigindo quando foi interceptado por um desconhecido.
De acordo com reportagem do jornal Extra, uma corda que pode ter sido usada na agressão contra o padre foi apreendida e encaminhada para perícia. A suspeita é de que ela tenha sido usada pelo agressor para ferir o religioso.
O padre foi levado a um hospital da cidade. O estado de saúde dele não foi divulgado. A Diocese de Divinópolis, que coordena a paróquia de São Sebastião do Oeste, publicou nota sobre o ocorrido, em nome do Bispo Dom José Carlos de Souza Campos.
Soube dos acontecimentos, como narrados pela imprensa local e segundo o BO lavrado na ocasião, estando eu numa reunião da CNBB Leste II, em Belo Horizonte, na tarde da terça-feira (07). Diante dos relatos, temos a declarar:Do Metrópoles
1) Repudiamos toda e qualquer forma de violência, independentemente de quem sejam seus autores, seus alvos e suas circunstâncias;
2) Lamentamos, imensamente, notícias desta natureza, pois revelam e atraem as atenções e os ânimos sobre as mazelas dos membros da Igreja Católica. Esta não é a primeira nem será a última vez, infelizmente. Isso incomoda, mesmo sabendo que estas fraquezas estão por toda parte, mas não deveriam marcar a vida de quem desejou e escolheu livremente um caminho de vida exemplar e testemunhal no seguimento de Jesus;
3) Sobre as circunstâncias, as motivações e os detalhes do evento, nada temos a dizer. Estes esclarecimentos, justificativas e informações cabem ao padre;
4) Em se tratando de comportamento comprovadamente ilícito e imoral, haveremos de tomar as medidas e aplicar as penalidades cabíveis, mas fora do ímpeto do momento, das solicitações externas e depois de ouvirmos suficientemente o padre. Certamente, o padre não estará à frente de alguma paróquia por ora. E será ajudado diante das suas demandas humanas e vocacionais.
5) Peço a todos orações pelo sacerdote e pela nossa Igreja. Que a oração de uns pelos outros nos converta a todos.
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