Três vão cumprir prisão temporária; casal prestou depoimento e foi liberado.
Delegacia Seccional informou que parte do dinheiro roubado foi recuperado.
Homem foi preso e casal detido em casa na zona norte de Ribeirão Preto (Foto: Arquivo Pessoal) |
Todos os suspeitos foram encaminhados à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão.Dois homens presos em um resort de luxo em Rio Quente (GO) e um homem encontrado em uma casa na zona norte de Ribeirão Preto vão cumprir prisão temporária.
Um casal que estava no mesmo imóvel - na Rua Antônio Moreira Vasconcelos, bairro José Sampaio - prestou depoimento e foi liberado. No local, os investigadores apreenderam um carro e dinheiro supostamente do crime.
A quantia recuperada não foi confirmada. Em nota, a Delegacia Seccional de Ribeirão Preto informou apenas que "as investigações permanecem sob sigilo, razão pela qual o nome do preso e valores não serão informados", diz o comunicado.
Entretanto, a Polícia Civil de Goiás informou que no hotel onde dois homens presos estavam hospedados foram apreendidos R$ 160 mil. O dinheiro estava guardado no cofre do apartamento.
Polícia acha R$ 160 mil com suspeitos de mega-assalto presos em Goiás (Foto: Polícia Civil/Divulgação) |
Durante a manhã, agentes da DIG já havia prendido um homem que supostamente também participou do assalto. Na casa dele, os policiais encontraram um arsenal: armas de alto poder de fogo, dinamite, coletes à prova de bala e máscaras de gás foram apreendidos.
Segundo o delegado Cláudio Sales Júnior, o homem disse em depoimento que apenas guardava os objetos em casa, mas a polícia vai investigar se ele tem envolvimento com a quadrilha que atacou a Prosegur na madrugada de 5 de julho.
O advogado do suspeito, César Luiz Beraldi, negou a participação dele no crime.
Arsenal foi encontrado com suspeito preso em Ribeirão Preto (Foto: Maurício Glauco/EPTV) |
A PM estima que ao menos 20 homens tenham explodido o prédio da Prosegur e usado 15 veículos na fuga – três foram queimados e outros sete abandonados em um canavial em Jardinópolis (SP). Vizinhos da empresa ficaram no meio do fogo cruzado.
Na fuga, a quadrilha atirou contra dois policiais rodoviários na Rodovia Anhanguera (SP-330). Um deles, de 43 anos, foi atingido na cabeça e morreu. Um morador de rua que foi usado como escudo, também morreu. A polícia investiga se um corpo achado no Rio Pardo pode ser de uma terceira vítima do crime.
De acordo com a Polícia Militar, o grupo estava fortemente armado e tinha desde pistolas a fuzis 556, 762 e ponto 50, munição capaz de derrubar aviões, além de dinamite. O diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter 3), João Osinski Junior, disse que o grupo estava preparado para enfrentar um batalhão.
Apesar de reconhecer que a Polícia Militar não conseguiu evitar a fuga dos suspeitos, o coronel Humberto de Gouvêa Figueiredo, responsável pelo Comando de Policiamento do Interior (CPI 3) afirmou que o plano de atuação da PM foi “adequado” e “eficiente”.
Este foi o terceiro crime do mesmo tipo no Estado de São Paulo só em 2016, o que leva a polícia a suspeitar que a mesma quadrilha esteja coordenando os ataques.
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