terça-feira, 12 de setembro de 2017

Com presença de Herzem, reunião do PMDB discutirá saída ou expulsão de Geddel

Membros da executiva estadual do PMDB da Bahia vão se reunir nesta terça-feira (12) na Assembleia Legislativa (Alba) para decidirem o futuro político do ex-ministro Geddel Vieira Lima dentro da sigla. Os peemedebistas estarão reunidos para analisarem a expulsão do cacique – uma das figuras mais significativas da legenda. Os escândalos envolvendo Geddel vem incomodando membros do partido que temem não se elegerem em 2018. Além dos deputados estaduais foram convidados o vice-prefeito de Salvador, Bruno Reis, o prefeito de Vitória da Conquista, Herzem Gusmão, e o federal Lúcio Vieira Lima. Apesar de afirmarem que vão debater apenas sobre os novos rumos da legenda, a reunião tem como princípio tentar convencer Geddel a deixar o partido, sem maiores transtornos.

Contudo é prevista uma negativa e por isso há possibilidades da expulsão. Geddel já estava afastado da presidência da legenda desde a primeira prisão, em julho deste ano, e seu irmão chegou a afirmar que ele não mais se candidataria em 2018.

Nenhum peemedebista atendeu às ligações da reportagem, nem mesmo responderam às mensagens enviadas. No entanto, a reunião está marcada para após a sessão plenária, por volta das 16h, e foi confirmada pelo deputado estadual Hildécio Meirelles (PMDB) em entrevista ao programa Se Liga Bocão, da rádio Itapoan FM, na noite desta segunda-feira (11).

Irmãos de Geddel “desaparecem”, indicando delação
A entourage do Palácio do Planalto tem estranhado o afastamento dos familiares de Geddel Vieira Lima. Afrísio Filho, irmão de Geddel, pediu em julho o desligamento da Fundação Ulysses Guimarães, onde exercia o cargo de tesoureiro. O outro irmão, Lúcio Vieira Lima, também anda sumido. Desde que o bunker de Geddel foi descoberto, Lúcio não atende nem telefone. Para auxiliares de Michel Temer, o afastamento é sinal da intenção de Geddel Vieira Lima de iniciar tratativas para uma delação premiada. Após ter visto frustrada sua tentativa de garantir o silêncio do doleiro Lúcio Funaro, avaliam auxiliares palacianos, Geddel viu como única alternativa contar o que sabe. Com informações do Bocão News e do colunista Lauro Jardim.

Do BDM

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